No contexto energético, a energia eólica destaca-se por seu mínimo impacto ambiental, promovendo também avanços sociais e econômicos significativos. Por exemplo:
Estudos revelam que municípios que hospedam parques eólicos experienciam crescimentos notáveis no Produto Interno Bruto (PIB) e no Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM). O estudo “Impactos socioeconômicos e ambientais da geração de energia eólica no Brasil”, divulgado pela Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias (Abeeólica) em novembro de 2020, ilustra esses benefícios.
Essas localidades veem não apenas um aumento na geração de empregos e renda, com efeitos diretos e indiretos, mas também um impulso na criação de negócios e no aumento da receita pública.
A energia eólica é considerada uma fonte limpa e renovável, operando sem emitir gases de efeito estufa.
Contribui significantemente para que o Brasil atinja as metas estabelecidas pelo Acordo do Clima de Paris.
Em 2022, a energia eólica representou 13,52% do total gerado no Sistema Interligado Nacional (SIN), conforme divulgado no “Boletim Anual” da Abeeólica.
Dentre todas as fontes de energia no Brasil, a eólica é superada apenas pela hidroeletricidade, que representa 54,1% da matriz energética.
A Abeeólica relata que, graças às condições ideais dos ventos no país, que são estáveis e de intensidade adequada, a capacidade eólica do Brasil é quase duas vezes maior que a média global.
Mudança na Matriz energética brasileira
A matriz energética brasileira é considerada uma das mais limpas do mundo. Isso porque a base dela é formada por hidrelétricas que são consideradas fonte de energia limpa, sustentável e renovável. Além disso, nos últimos anos o crescimento da geração de energia eólica e solar vem contribuindo para o crescimento da base sustentável da nossa matriz.
Os impactos dessa fonte energética são vastos e mensuráveis:
Um estudo divulgado em 2020 mostrou que os municípios com parques eólicos superaram outros em termos de desempenho econômico e social. Por exemplo, entre 1999 e 2017, o IDHM dessas cidades foi 20,19% superior, e o PIB cresceu 21,15% entre 2000 e 2010.
Uma nova pesquisa de 2022 calculou que cada real investido em parques eólicos gera um retorno de R$ 2,9 para o PIB, considerando todos os efeitos indiretos e induzidos, após um período de 10 a 14 meses.
Quase 196 mil empregos foram criados entre 2011 e 2020 devido à instalação de parques eólicos no país.
A previsão é que o setor eólico evite a emissão de entre R$ 60 bilhões e R$ 70 bilhões em gases de efeito estufa de 2016 a 2024.
Em 2022, a energia eólica foi suficiente para abastecer mensalmente 41,5 milhões de residências, equivalendo a 124 milhões de pessoas. Ao longo do ano, 109 novos parques eólicos foram instalados, posicionando o Brasil como o terceiro maior instalador mundial de energia eólica.