Com a popularidade crescente das criptomoedas é natural que surja o interesse pela tecnologia por trás das moedas digitais.
Então, principalmente, para quem pretende investir em moedas digitais, é importante entender como funciona o blockchain, que é a tecnologia das criptomoedas, que funciona como uma espécie de livro-registro, registrando as transações dos usuários, de uma forma super segura, e o rastreamento de ativos em uma rede.
Ou seja, antes mesmo de procurar saber os valores do Bitcoin, Ethereum ou Stellar hoje, é preciso procurar entender melhor como funciona a tecnologia Blockchain.
Na verdade, por toda sua segurança, essa tecnologia já está sendo considerada a maior revolução do século 21, só perdendo para a Internet.
Mas, afinal, o que é Blockchain?
Blockchain é uma tecnologia voltada para a segurança de dados, por isso, seu uso sendo levado a outros setores.
Blockchain funciona como um banco de dados, e ficou conhecido pelas transações do Bitcoin, a moeda virtual, que é um ativo. Um ativo pode ser tangível ou intangível, por exemplo, uma casa, dinheiro, carros, são ativos tangíveis. Já patentes, direitos autorais e propriedade intelectual, por exemplo, são ativos intangíveis.
Como funciona a tecnologia blockchain
Banco de dados
A tecnologia Blockchain basicamente, funciona como um banco de dados, por isso, pode ser entendida como uma espécie de planilha Excel, ou um livro-razão, que armazenam transações financeiras, mostrando a origem, o destino e o valor da transação.
Descentralização
Para entender melhor como funciona essa tecnologia, é preciso conhecer sua principal característica, que é trabalhar de maneira descentralizada e distribuída, ou seja, qualquer pessoa pode ter uma cópia dessa “planilha Excel ou livro-razão” em seu computador.
Criptografia
Mas, então, essa tecnologia não é segura? Na verdade, muito pelo contrário, pois o sigilo e privacidade dos dados também são características essenciais do blockchain, já ninguém pode saber quem são as pessoas envolvidas na transação.
Mas, então, como Blockchain esconde essa informação? Se pensou em criptografia, pensou certo.
Endereços diferentes
Blockchain, para oferecer mais segurança, trouxe a ideia do “address” (conjunto de caracteres), que possibilita, por meio de uma chave privada, aplicar operações criptográficas, sendo recomendado que, a cada nova transação realizada, se utilize um endereço diferente.
Oficializar a transação
Mas, claro, como qualquer transação segura, ela precisa ser validada, o que só acontece após o miner ( responsável pela mineração da moeda digital) confirmar se a assinatura é válida, correspondente aos dados da transação, só, então, confirmando a operação. Sendo oficializada também a data da transação, através de um carimbo oficial de tempo, oficializando a transação.
Tornar a transação imutável
Se todo mundo tem uma cópia dessa “planilha”, o que impede de alguém adulterar os dados de uma transação?
É aí que o blockchain mostra seu valor, com seus muitos blocos, e esses blocos recebem uma impressão digital chamada hash – um código matemático único –interligados em um conjunto em ordem cronológica, formando uma linha contínua de blocos – uma corrente, tornando, assim, praticamente impossível a sua violação, pois se alguém tentar fazer alguma mudança em um dos blocos passados, ele não é reescrito.
Mais segurança e confiança nas transações
Por fim, todo esse processo em blocos garante mais confiança, eficiência e segurança, já que cada transação é verificada ao mesmo tempo por vários computadores diferentes, tornando praticamente impossível adulterar dados, abrindo caminhos para novas e mais seguras formas de negociação de bens e serviços em um ambiente que vinha se mostrando cada vez mais vulnerável, como o digital.