A maioria dos brasileiros considera a possibilidade de investir no mercado cripto, refletindo revolução dos ativos digitais no cenário financeiro
O grande start para o mercado criptoativos aconteceu em 2009, após o lançamento do Bitcoin. A primeira criptomoeda prometia revolucionar – e revolucionou – o mercado financeiro global.
O Bitcoin foi criado com a premissa de ser uma forma de dinheiro digital imune a interferências externas, como aquelas provenientes de instituições financeiras, bancos centrais e até mesmo governos. Além disso, ele opera de maneira descentralizada, eliminando a necessidade de intermediários em transações. Em outras palavras, as partes envolvidas podem conduzir transações diretamente entre si, com segurança garantida.
Essa segurança é viabilizada por meio da tecnologia Blockchain, ou cadeia de blocos, na qual cada transação é registrada em um novo bloco na sequência, com os dados correspondentes. Importante salientar que uma vez registrado, esse bloco torna-se imutável e inviolável.
Bom, foi tudo isso que aconteceu, o Bitcoin saiu da desconfiança de ser uma revolução tecnológica obscura aos mercados tradicionais para um alto nível de aceitação, abrindo o caminho para novos tipos e formas de criptoativos.
Um estudo recente, realizado pela Mosaiclab em parceria com o Mercado Bitcoin, uma das exchanges de criptomoedas mais conhecidas do mercado, apresentou dados bastante relevantes, que demonstram o crescimento do mercado.
O estudo “Revolução do sistema financeiro e tendências da criptoeconomia”, contou com a participação de 1020 pessoas, com idade entre 18 e 55 anos, de todas as regiões do Brasil, e apresentou dados interessantes, dentre eles, o de que 65% dos entrevistados consideram investir em criptomoedas em algum momento.
Uma das razões do grande interesse em criptomoedas se dá pelo grande potencial de valorização que esses ativos apresentam para seus investidores. Moedas digitais como o Bitcoin, por exemplo, que segue sendo a moeda mais forte, valorizada e conhecida, têm demonstrado uma grande capacidade de valorização ao longo do tempo.
Um estudo recente, publicado pelo banco inglês Standard Chartered Bank, apontou que o Bitcoin pode alcançar a marca dos 50 mil dólares ainda em 2023, e que no próximo ano a moeda pode ter uma valorização extraordinária de 300%, atingindo a casa dos 120 mil dólares até o final de 2024.
O grande potencial de valorização desse mercado já seria motivo suficiente para justificar o massivo interesse por este tipo de ativo, mas, além disso, outros fatores chamam muito a atenção, como, por exemplo, a descentralização e a liberdade econômica que as criptomoedas viabilizam, especialmente em um momento onde as economias globais, de forma geral, enfrentam grandes desafios como a inflação. Outro ponto de interesse está na segurança desses ativos, que são praticamente invioláveis.
A busca crescente dos investidores pelas criptomoedas, marca uma mudança importante no mundo dos investimentos e deve pavimentar um longo caminho para um mercado que ainda tem muito para oferecer.